Fluido R-32, o menor impacto ambiental

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Daikin é a única fabricante de equipamentos de ar condicionado que também é fabricante de fluidos refrigerantes.

Ainda recente, em 2012, a Daikin lançou um condicionador que utiliza o fluido refrigerante HFC-32 ou simplesmente R-32. O “Urusara 7” foi o primeiro Split do mundo a ser desenvolvido com o fluido refrigerante R-32.

Mas o que vem a ser o R-32?
Trata-se de uma nova classe de fluido refrigerante que desperta grande interesse na indústria mundial pelo seu notável e baixo impacto ambiental. O R-32 é um fluido refrigerante HFC puro, e assim é utilizado em condicionadores pequenos, também é usado como componente em misturas de HFC.

Comparado aos fluidos refrigerantes atuais, como R-22 e R-410A, ele fornece um baixo potencial de aquecimento global (G.W.P.) e nenhum potencial de deterioração da camada de ozônio (O.D.P.). O R-32 é ligeiramente inflamável.

Podemos notar pela tabela abaixo que o R-32 oferece apenas 1/3 do G.W.P. do R-410A, e quase a mesma proporção em relação ao R-22.

Sabe-se que as propriedades termodinâmicas e físicas de um fluido refrigerante influenciam diretamente no sistema e no compressor.

Apenas para citar 2 dessas propriedades:

– A pressão de saturação do R-32 é semelhante à do R-410A, isso facilita o desenvolvimento de um sistema com base no R-410A.

– O R-32 tem uma densidade muito menor que a do R-410A, assim a quantidade de fluido dentro do sistema (split) é menor e como o GWP é medido em Kg, o impacto climático do R-32 no sistema é ainda menor do que o sugerido pelo GWP.

Porque a Daikin escolheu o R-32?
A Daikin foi a primeira empresa do mundo a conseguir usar o R-32 em condicionadores de ar, para isso fez valer sua experiência como único fabricante de equipamentos que também desenvolve e fabrica fluidos refrigerantes.

Antes de eleger o R-32 para seus condicionadores a Daikin analisou vários fluidos e 4 critérios foram levados em consideração:

1. Impacto ambiental: Como dissemos acima, o R-32 tem ODP zero e 1/3 do GWP dos refrigerantes R22 e R410A.

2. Eficiência energética: A eficiência do R-32 pode chegar a 1,5 vezes maior que o do R-410A ou R-22. Este potencial é medido por um fator chamado de “desempenho sazonal de resfriamento” (CSPF). O pico de consumo de energia do R-32 também é menor.

3. Segurança e Inflamabilidade: Segundo a ISO 817/2014, o R-32 é de baixa inflamabilidade e baixa toxicidade.

4. Relação custo-eficácia: Para selecionar refrigerantes econômicos e eficazes, algumas perguntas têm de ser feitas, o R-32 foi bem no teste.

– O refrigerante é relativamente barato e fácil de manter?
– Ele contribui para reduzir custos gerais de operação e manutenção do sistema?
– A reciclagem é viável e relativamente barata?

Como se nota, o R-32 foi bem escolhido pela Daikin.

E não é só isso, além de fabricar e vender o R-32 a Daikin presta assistência técnica a governos e organizações internacionais com intuito de treinar equipes para o manuseio adequado do R-32, dentre outras atividades que estão se desenvolvendo.

Bom pessoal, o assunto é extenso e interessante, acho que já deu para se ter uma boa ideia do que vem por aí com o R-32. Voltaremos a abordar o assunto em outros artigos.

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