Novo estudo esquenta briga sobre temperatura do ar-condicionado em escritórios

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A briga pela escolha da temperatura do ar-condicionado em escritórios vai esquentar. Um novo estudo conduzido na Alemanha concluiu que mulheres são mais produtivas quando trabalham com temperatura mais alta. Por outro lado, homens trabalham melhor em ambientes mais frios. Quem trabalha em escritórios fechados provavelmente já se viu no meio de discussões sobre a temperatura do ar-condicionado—aqui na redação de Época NEGÓCIOS, o assunto é debatido quase que diariamente.

Conduzido na Alemanha e publicado no periódico científico PLOS One, o estudo contou com 543 estudantes que responderam a testes verbais, matemáticos e cognitivos em diferentes temperaturas. O resultado mostrou que as mudanças de produtividade não acontecem somente em mudanças bruscas, mas também em alterações menores—por exemplo, subindo a temperatura ambiente de 15º C para 23º C.

O estudo aponta que, a cada grau Celsius mais quente, mulheres respondiam a questões matemáticas com uma taxa de acerto 1,76% maior. A queda na produtividade masculina, a cada grau Celsius mais baixo, porém, é menor: homens responderam às questões com taxa de acerto 0,63% menor.

Para Chang, o estudo mostra que empresas devem se atentar a essa questão com mais cuidado. “Investe-se tanto para criar ambientes confortáveis e produtivos para os funcionários. Essa pesquisa mostra que uma saída mais barata talvez seja controlar melhor o ar-condicionado.”

Os pesquisadores alertam, no entanto, que o conforto e a produtividade podem variar de pessoa para pessoa. Coautora do estudo, Agne Kajackaite diz à Time que ela mesma prefere trabalhar em ambientes mais frios.

A batalha pela temperatura, além de aspectos biológicos, conta com outros culturais. O dress code masculino em ambientes corporativos costuma exigir o uso de roupas mais quentes, como ternos—mas esse hábito vem caindo durante os últimos anos.

Outro problema, que taxa a escolha da temperatura de sexista, é evidenciado por uma pesquisa de 2015, que mostra que a temperatura de áreas de trabalho costuma ser definida de acordo com o “termômetro” masculino.

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